Vítor Barroso
Vítor Barroso tem 50 anos de idade e é delegado de informação médica há 28, pelo que o jargão clínico lhe é bastante familiar. Assim, quando em março de 2022 as análises de rotina revelaram que os seus valores da PSA estavam alterados, estava consciente do processo que se deveria seguir. “Eu não tinha quaisquer sintomas, mas o médico aconselhou-me a realizar uma ressonância magnética. Nela, foi detetado um nódulo, ao qual foi, depois, feita uma biópsia. O resultado revelou cancro da próstata numa fase muito inicial”, conta Vítor, que garante não ter tido qualquer tipo de receio ao longo do tratamento.
“Como se costuma dizer, foi simples, rápido e eficaz. O nódulo estava num grau 1, perfeitamente isolado. O médico aconselhou-me avançarmos para uma cirurgia, explicou-me como se iria proceder e como seria o período pós-cirurgia”, refere.
O diagnóstico de cancro da próstata foi encarado por Vítor com calma e o pragmatismo pelo facto de a doença estar numa fase inicial. “O acompanhamento por parte da CUF foi ‘cinco estrelas’. A partir do momento em que foi detetada a alteração dos valores da PSA foi-me imediatamente proposta a ressonância magnética para se perceber de que se tratava. Seguiu-se a biópsia para identificar o estadio e avançou-se, depois, para a cirurgia. Tudo isto num curto espaço de tempo”, recorda. A cirurgia decorreu em agosto de 2022 e “duas semanas depois já fazia uma vida perfeitamente normal.”
Passados cinco meses, o delegado de informação médica afirma-se totalmente recuperado. “A doença não me afetou o dia a dia.” Vítor deixa ainda um apelo a todos os homens que hesitam à porta do consultório de urologia: “Façam a análise anual à PSA e, se surgir alguma coisa, resolvam logo. Não tenham medo da cirurgia: é prática e a recuperação é simples.”
Fotografias de José Fernandes 4SEE