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Oncologia: tratamento do cancro com fármacos

Na CUF Oncologia, as especialidades de Oncologia Médica e Hematologia Clínica desenvolvem toda a sua atividade com o apoio das especialidades de diagnóstico como a  Anatomia Patológica, Medicina Nuclear, Imagiologia, Patologia Clínica, das especialidades médico cirúrgicas e com a Radioterapia. Desta forma, é possível uma abordagem global e multidisciplinar ao doente oncológico.

As equipas de Oncologia atuam ainda em  articulação com as equipas de Cuidados Paliativos, Psicologia, Psiquiatria, Nutrição, Medicina Física e de Reabilitação, entre outras áreas de suporte.

Quimioterapia

É um tipo de tratamento do cancro que usa fármacos potentes para destruir as células do cancro ou para parar o seu crescimento ou para diminuir o tamanho do tumor. Também é conhecida como terapia sistémica porque estes fármacos circulam por todo o corpo.

Para as nossas equipas clínicas é muito importante manter a sua qualidade de vida, enquanto está em tratamento ativo, por isso, será monitorizado e sempre acompanhado enquanto está a realizar o seu tratamento.

 

Como pode a quimioterapia ajudar?

  • A sua equipa de cuidados vai explicar-lhe com mais detalhe porque é que a quimioterapia é importante no seu caso. Por exemplo, nos tipos de cancro do sangue como a leucemia ou os linfomas, a quimioterapia pode ser a única opção de tratamento. Existem outras razões para a sua equipa clínica lhe propôr quimioterapia:
  • Destruir quaisquer microcélulas de cancro que possam ter permanecido no seu corpo após cirurgia ou radioterapia (chama-se tratamento adjuvante)
  • Diminuir o tamanho do tumor antes da cirurgia ou da radioterapia (chama-se tratamento neoadjuvante)
  • Tratar o cancro que voltou (recidiva) ou que se espalhou para outras partes do corpo (metastizar)
  • Complementar e aumentar o efeito da radioterapia
  • Diminuir ou aliviar os sintomas do seu cancro ao diminuir o seu tamanho, pois pode estar a pressionar ou comprimir alguma parte do seu corpo

 

Formas de administrar a quimioterapia

  • Quimioterapia oral 
  • Quimioterapia intravenosa, dada através de um tubo fino que liga à sua veia por meio de um catéter
  • Quimioterapia intra-vesical, em que o fármaco é diretamente injetado na artéria hepática
  • Quimioterapia intratecal, consiste na infusão de medicamentos no canal espinhal, onde é realizada pelo médico através de punção lombar
  • Quimioterapia intraperitonial, através de injeção na cavidade abdominal

 

Efeitos secundários do tratamento do cancro

Os efeitos são diferentes para cada pessoa e se para algumas podem desaparecer gradualmente com o fim dos tratamentos, para outras podem demorar mais tempo a desvanecer ou mesmo a desaparecer.

 

Os efeitos mais frequentes e mais relatados são:

  • anemia
  • alterações no apetite
  • diarreia
  • febre
  • perda de cabelo
  • infeção
  • infertilidade
  • diminuição de glóbulos vermelhos
  • aftas
  • alterações no paladar
  • náuseas e vómitos
  • incontinência urinária ou outras alterações urinárias

 

Outros efeitos também podem ser:

  • obstipação (prisão de ventre)
  • fadiga
  • retenção de líquidos
  • problemas de memória ou articulação de pensamento
  • neuropatia (dormência nos dedos e calcanhares)
  • problemas com a saúde sexual
  • problemas cardíacos

 

É importante que comunique abertamente com a sua equipa clínica, nomeadamente com o seu enfermeiro de referência para ajudar a minimizar os efeitos secundários do seu tratamento.

Felizmente, com a evolução dos tratamentos e a melhoria da sua eficácia, os efeitos secundários são cada vez menos agressivos. 

Terapias dirigidas

As terapias dirigidas são concebidas com o propósito de interferir nas moléculas ou nos genes que causaram o cancro. Como estas terapias atuam em moléculas específicas o seu médico vai precisar que faça exames ao sangue ou ao seu DNA para ver se e como estas moléculas estão presentes no seu corpo.

 

Efeitos secundários

Embora os seus efeitos sejam menos intensos do que os da quimioterapia, podem ser graves. OS efeitos vão depender do tipo de terapia dirigida que estiver a realizar e os mais comuns são:

  • Problemas de pele
  • Reações alergicas com dificuldades respiratórias, tonturas
  • Elevado nº de enzimas do fígado
  • Diarreira ou prisão de ventre
  • Nauseas e vómitos
  • Fadiga
  • Baixa de glóbulos vermelhos
  • Aumento da tensão arterial
  • Dificuldades de cicatrização
Imunoterapia

A imunoterapia tem sido apontada com uma das mis importantes inovações no tratamento do cancro, dos últimos anos. É uma forma de tratamento que usa o sistema imunitário para atacar as células do cancro, quase da mesma forma como atacam bactérias e vírus.

De uma forma simples, a imunoterapia trata do seu corpo e o seu corpo trata do cancro. Esta terapêutica procura controlar as células imunes que circulam para fazerem o seu papel e tem o potencial de gerar efeitos e benefícios a longo prazo.

 

Que tipos de imunoterapia existem:

Existem diferentes tipos de imunoterapia que podem ser dados em forma de medicamentos ou através de terapia de células estaminais, ou seja, são extraídas células imunes do doente, que são modificadas em laboratório para atacar determinadas células cancerígenas quando injetadas novamente no corpo dos doentes.

 

  • Inibidores de Checkpoint

Libertam um travão natural no sistema imunitário de forma a que as células imunes (chamadas "células T") reconheçam e ataquem os tumores. Estes inibidores são geralmente menos tóxicos e fáceis de receber do que a maioria dos fármacos de quimioterapia. 

 

  • Terapia com células CAR T (Chimeric antigen receptor T)

Esta abordagem consiste na modificação genética das células imunitárias do próprio doente para se fazer uma nova proteína. Isto reforça estas células imunitárias tornando-as mais fortes no combate ao cancro.

 

  • Vacinas para o cancro

Estas vacinas treinam o corpo a proteger-se contra as suas próprias células danificadas ou anormais, incluindo as células cancerígenas.

 

  • Anticorpos Monoclonais

Acopolados a proteinas específicas na superfície das células do cancro ou de células imunes. Podem atuar de duas formas:

 - marcar o cancro como um alvo para as células imunes poderem atacar

 - aumentar a capacidade das células imunes para combaterem o cancro

 

  • Citocinoterapia

Depende de certas proteinas, a Interferon e a Interleucina, para desencadear uma resposta do sistema imunitário. A interleucina é usada no tratamento de cancros do rim e melanoma que se espalharam para outras partes do corpo. A Interferon alfa é atuallmente usada no tratamento do melanoma, cancro do rim  e algumas leucemias e linfomas. A citocinoterapia também pode ser combinada com outras formas de imunoterapia para aumentar a sua eficácia.

 

Os resultados da utilização de imunoterapia demonstraram o seu benefício no controlo da doença em alguns tipos de cancro - como melanoma, cancro do pulmão, da bexiga, do rim e linfoma - e em cerca de um terço dos doentes com doença metastática.

No entanto, noutros tipos de cancro, como o da mama, os resultados têm ficado aquém do esperado. Isto acontece porque o cancro da mama, como outros tipos de cancros, têm um baixo número de mutações genéticas e, consequentemente, de proteínas estranhas ao organismo capazes de estimular o sistema imunológico. 

 

É preciso saber que...

Apesar de alguns bons resultados alcançados, a imunoterapia pode não ser a melhor opção para todos os doentes. Dependendo do tipo de imunoterapia e das terapêuticas que a ela sejam associadas, as respostas podem variar entre 11 e 70%.

 

Efeitos Secundários

Os efeitos desencadeados pela imunoterapia são muito diferentes da quimioterapia: não se observam os sintomas tradicionais de náuseas e vómitos, queda do cabelo ou baixa dos valores sanguíneos. Com a imunoterapia, observam-se sintomas de autoimunidade, ou seja, efeitos provocados pela reação do sistema imunológico contra as células normais do organismo. Estes efeitos podem, em teoria, afetar qualquer órgão do corpo, mas atingem mais frequentemente:

  • pele (através de vermelhidão e secura)
  • intestino (provocando diarreia e colite)
  • fígado (através das hepatites)
  • órgãos endócrinos (como a tiroide, provocando hipotiroidismo, ou a hipófise, provocando hipofisite)

Para precaver estes sintomas, o doente deve ser observado desde o início e a intervenção também deve ser o mais precoce possível.

Terapêutica anti-estrogénica ou hormonoterapia

As hormonas ajudam a controlar a forma como as células crescem e o que fazem no organismo. As hormonas, principalmente o estrogénio, podem incentivar o crescimento de alguns tipos de cancro da mama. A terapêutica antiestrogénica (TAE), vulgarmente designada como hormonoterapia reduz o nível de estrogénio no organismo ou impedem-no de se fixar às células cancerígenas.

Este tratamento só funciona em tumores com receptores de estrogénio.

Pode fazer tratamento hormonal para reduzir o risco de o cancro da mama voltar e para proteger a outra mama. Normalmente, a hormonoterapia dura muitos anos (até 15 anos).

 

O oncologista vai começar o seu tratamento hormonal depois da cirurgia ou da quimioterapia.

 

No cancro da próstata, a hormonoterapia era a última linha de defesa contra a doença metastática, mas mais recentemente, alguns estudos apontam para benefícios do seu uso mais cedo, no processo de tratamento do cancro da próstata, principalmente devido aos seus benefícios quando adicionada à radioterapia.

No entanto, o bloqueio da produção de testosterona não é a melhor opção para todos os doentes. O seu médico irá explicar-lhe os benefícios, riscos e efeitos da hormonoterapia no cancro da próstata.

 

A hormonoterapia pode causar efeitos secundários semelhantes aos sintomas da menopausa, tais como: afrontamentos, dores articulares e ou pouco desejo sexual.

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