Anestesia epidural no parto: o que deve saber

Gravidez
Saúde da mulher
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Muitas mães levaram a epidural antes do parto. As que estão grávidas, provavelmente já ouviram falar desta anestesia. Mas sabe ao certo o que é?

A anestesia epidural é, hoje em dia, o método mais conhecido para o tratamento da dor durante o parto e o mais requisitado pelas gestantes, refere a American Pregnancy Association. E quais são as vantagens deste tipo de anestesia epidural? Além de ajudar a reduzir o desconforto causado pelas dores, é a mais segura para a mãe e para o bebé e permite à grávida ser uma participante ativa em todo o processo.

No entanto, tal como acontece em relação a qualquer tipo de anestesia, é importante que a grávida se aconselhe com o seu médico obstetra e esteja bem informada.

 

O que é a anestesia epidural?

Trata-se de uma anestesia regional que bloqueia a dor em determinada região do corpo (neste caso, nos segmentos espinhais inferiores), proporcionando analgesia somente nessa zona.

 

Em que fase do parto é ministrada?

Quando a grávida já iniciou o trabalho de parto com contrações dolorosas está pronta para receber a anestesia epidural.

 

Como é ministrada?

  1. A grávida deve-se sentar ou deitar de lado e arquear as costas para que lhe possa ser ministrada a anestesia. O posicionamento correto da grávida é essencial para aumentar a eficácia da anestesia epidural e evitar eventuais problemas.
  2. O anestesista desinfeta a zona central das costas da grávida com uma solução antisséptica, palpa a zona da coluna lombar em que vai administrar a injeção e anestesia a pele nesse local, o que pode causar uma sensação de ardor momentânea, como se fosse um choque elétrico.
  3. É então introduzida uma agulha que permite a entrada do cateter com a solução anestésica.
  4. Depois do cateter estar introduzido, já se pode remover a agulha.

 

Quando a anestesia começa a fazer efeito...

O efeito da epidural ocorre de forma progressiva e de baixo para cima, a grávida começa a sentir calor, a sensação de peso nas pernas e de formigueiro. Entretanto, o anestesista vai verificando o nível da anestesia para perceber se a grávida está pronta para o parto.

A anestesia pode causar alterações ao nível da tensão arterial, o que, por sua vez, poderá provocar tonturas e enjoos. Por esta razão, os valores da tensão arterial vão sendo monitorizados com regularidade e podem ser necessários fármacos para a controlar.

Pode necessitar de ser algaliada.

Quando o bebé nasce, o cateter é retirado. Os efeitos da anestesia permanecem durante uma a duas horas e pode verificar-se dormência nos membros inferiores.

 

Quando não deve ser usada a anestesia epidural?

De acordo com a American Pregnancy Association, a anestesia epidural não deve ser administrada em mulheres que...

  • Estão a tomar fármacos anticoagulantes
  • Têm um nível baixo de plaquetas no sangue
  • Têm uma infeção nas costas
  • Têm uma infeção sanguínea

 

A anestesia epidural também não deve ser administrada se...

  • O médico não conseguir localizar o espaço epidural
  • O trabalho de parto está a decorrer muito rapidamente e não existe tempo suficiente para administrar a anestesia

 

Atenção!

Quando a agulha e o cateter estiverem a ser introduzidos, é muito importante que a grávida se mantenha imóvel.

Publicado a 25/08/2015
Doenças