Fadiga: quando deve consultar o médico

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Dor
Prevenção e bem-estar
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Pode interferir com a nossa vida. É, por isso, essencial aprender a distinguir o cansaço normal da fadiga e saber quando consultar o seu médico assistente.

Cansaço, fadiga... Estas palavras podem ser usadas para descrever uma sensação generalizada e persistente de debilidade, falta de vitalidade e de energia, que se sente tanto a nível físico como intelectual e que afeta a capacidade de trabalhar ou de realizar tarefas simples. Os motivos podem ser muito variados, desde stress, ansiedade ou estados depressivos, mas também problemas cardíacos, pulmonares, infeções ou anemia.

 

Quando a fadiga é persistente

Se a fadiga começar a ser um sintoma persistente, é importante perceber qual a sua origem, já que pode ser um indicador de várias doenças. Saiba como distinguir o cansaço normal daquele que o deve levar a consultar o médico. Os principais sintomas associados à fadiga patológica incluem:

  • Estado geral alterado
  • Fadiga muscular
  • Problemas de concentração e de sono
  • Falhas de memória
  • Perda da libido
  • Alterações do apetite

 

Como pode ser tratada?

Na origem da fadiga persistente, muito comum nos dias de hoje, pode estar uma má alimentação, sono insuficiente e sedentarismo. Para combater a fadiga é assim fundamental, numa primeira abordagem, respeitar as horas de sono, praticar exercício físico moderado e seguir uma alimentação equilibrada. De acordo com a Cleveland Clinic, e em alguns casos, a toma de suplementos alimentares pode ser útil - mas apenas por indicação do seu médico assistente. 

No dia a dia, deve seguir estas regras: 

  • Evitar a cafeína e os alimentos ricos em açúcar como fontes de energia, já que o seu efeito é precisamente o contrário, fazendo flutuar os níveis de glicemia e levando ao agravamento da fadiga
  • Preferir uma dieta com frutas, vegetais e proteínas
  • Para dormir melhor, não consuma café ou bebidas alcoólicas à noite e desligue a televisão antes de ir para a cama
  • Para aumentar os níveis de energia, é aconselhável praticar, no mínimo, 30 minutos de exercício físico, pelo menos três vezes por semana

 

Procurar a causa

Se o cansaço persistir mesmo depois de corrigidos alguns hábitos menos saudáveis, é necessário apurar a origem do problema. A fadiga pode estar associada a diferentes doenças, como:

  • Anemia É uma causa muito comum da fadiga patológica e a sua existência pode ser verificada através de análises sanguíneas.
  • Deficit nutricional A alimentação praticada hoje em dia promove, facilmente, carências em algumas vitaminas e minerais, cuja ausência no organismo pode provocar cansaço, tais como: selénio, iodo, ómega-3, vitamina D, magnésio e potássio.
  • Problemas na tiroide Tanto o hipertiroidismo como o hipotiroidismo podem provocar sintomas de fadiga que persistem ao longo do tempo.
  • Diabetes Se o cansaço for acompanhado de visão turva e micções muito frequentes, poderá ser um indicador da presença de diabetes.
  • Depressão Exaustão física e mental, tristeza e falta de apetite/apetite exagerado podem ser sintomas de depressão e não devem ser descurados.
  • Apneia do sono Acordar já cansado, dormir e não se sentir repousado ou ressonar são situações que indicam a presença de síndrome de apneia do sono.
  • Problemas cardíacos Principalmente nas mulheres, o cansaço persistente pode ser um indicador de doença cardíaca.

 

Atenção!

Não deixe de consultar o médico se a fadiga não tiver origem aparente e se não se atenuar mesmo depois da adoção de um estilo de vida saudável.

Publicado a 09/10/2015