24h de hackathon: como viver melhor com cancro da mama
Teve lugar, nos dias 28 e 29 de junho de 2019, a primeira CUF Hackathon, dedicada à mulher com cancro da mama. Esta iniciativa decorreu durante 24h no Hospital CUF Descobertas.
Os desafios lançados à comunidade universitária foram: como apoiar a mulher com cancro da mama no seu percurso e como aproximar as doentes das equipas clínicas que as acompanham.
41 estudantes, organizados em 9 equipas, responderam ao desafio e lançaram-se na criação de diferentes ideias que contribuíssem para uma experiência menos negativa na vivência com cancro da mama.
Ao longo do dia 28 de junho as equipas tiveram oportunidade de conversar e validar as suas ideias com mulheres com cancro da mama, sobreviventes, voluntárias, enfermeiros, médicos, gestoras oncológicas e profissionais da José de Mello Saúde.
Depois de 24h no Centro do Conhecimento do Hospital CUF Descobertas, os participantes apresentaram as suas ideias ao júri do evento, constituído por Ida Negreiros, coordenadora da Unidade da Mama CUF em Lisboa, Rui Salinas, Gestor da app My CUF, Zaida Dias, Gestora de Marketing Digital da CUF, Ana Almeida Sousa, Enfermeira da Mama e Francesca de Luca, Antropóloga na área da saúde no Instituto de Ciências Sociais. Cada equipa teve 3 minutos para apresentar, acrescidos de mais 2 minutos para defender a sua solução perante as questões do júri.
Após a difícil tarefa de escolha, a Zerny Project, composta por Alexandra Lopes, Fernando Crivellaro, Miguel Andrade, Mónica Silva e Rui Almeida, da Faculdade de Ciências e Tecnologia e da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, foi a equipa vencedora com uma proposta de solução de monitorização inteligente do aparecimento de sintomas como as neuropatias periféricas ou as perdas na função cognitiva, muitas vezes associados aos tratamentos oncológicos.
Para além do prémio monetário de mil e quinhentos euros, a equipa tem a possibilidade de integrar um estágio de verão na José de Mello Saúde e de desenvolver a sua solução através do programa GROW.
No final, todos os envolvidos e participantes saudaram a iniciativa, relevando a sua importância na relação das unidades de saúde com a comunidade, no contributo para uma maior corresponsabilização dos doentes no seu percurso e para uma maior aproximação de linguagens entre todas as pessoas envolvidas na doença oncológica.