7 erros que os pais divorciados cometem

Bebés e crianças
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O fim de um casamento pode ser tão difícil para a criança como para os pais. Por isso, há atitudes que devem ser evitadas para que não sofram ainda mais.

Um processo de divórcio raramente é fácil para o casal, pior ainda se houver filhos envolvidos. Mesmo sem dar por isso, os adultos podem acabar por cometer alguns erros, na tentativa de compensar a criança pelo mau momento que a separação a possa estar a fazer a passar. Ou, então, os pais estão tão imersos no processo de divórcio que nem se apercebem de que estão a causar sofrimento ao seu filho, por exemplo, por desabafarem com ele em relação ao outro progenitor ou porque o usam para enviar recados um para o outro. Saber quais são os principais erros cometidos pelos pais é a melhor forma de se preparar para não fazer o mesmo. Conheça sete deles.

 

Usar a criança como "pombo-correio"

Nunca (mas nunca!) os filhos devem ser utilizados para transmitir recados diretos ou indiretos ao ex-cônjuge, servindo de “bola de pingue-pongue”. 

 

Criticar o ex-marido/ex-mulher à frente do seu filho

Por mais problemas que o casal tenha tido, estes devem ter ficado resolvidos ou ser resolvidos apenas entre as duas partes, com o passar do tempo. A criança nunca deve ser obrigada a ouvir comentários menos simpáticos ou queixas sobre a mãe ou o pai.

 

Falar com a criança sobre o divórcio com se fosse adulta

Por mais que algumas crianças pareçam entender os assuntos “de adultos”, não o são e sentem dificuldade em perceber a complexidade da relação de um casal e aquilo que pode correr mal. Desabafos sobre a vida a dois, como se a criança fosse um psicólogo, são de evitar.

 

Não cumprir o combinado

Um mero exemplo que se pode aplicar a vários tipos de coisas: se disser ao seu filho que o vai buscar a casa da mãe/ pai em determinado dia e hora, cumpra. Descombinar à última hora, chegar atrasado, não avisar que está atrasado ou, simplesmente, não aparecer por se ter esquecido vai ser um desapontamento para a criança e esta, em última análise, pode achar que o pai/ mãe não quer estar com ela e sentir-se culpada. 

 

Tentar "comprar" o afeto da criança

Encher a criança de presentes ou levá-la ao restaurante preferido todos os dias não vai fazê-la gostar mais de si. Não é saudável nem transmite valores corretos à criança que, por seu turno, se habituará facilmente aos mimos materiais extra e, se estes deixarem de surgir, vai começar a “cobrá-los".

 

Ser demasiado permissivo

Muitas vezes, a culpa que os pais sentem pelo facto dos filhos terem tido que conviver com o processo de divórcio faz com que adotem uma atitude permissiva em relação aos filhos, não exercendo o seu poder disciplinador. As crianças precisam de estrutura e os pais devem continuar a ser firmes, claros e consistentes. 

 

7. Não pedir desculpa

Se já teve algum dos comportamentos já referidos, explique à criança exatamente aquilo em que procedeu mal e tente não repetir os mesmos erros.

Publicado a 14/08/2014