7 alimentos anti-inflamatórios
Do tomate ao gengibre, são vários os alimentos anti-inflamatórios que podemos incluir nas nossas refeições e que ajudam a prevenir e combater inflamações.
Quando o organismo é alvo de uma infeção causada por fatores externos (bactérias, vírus, parasitas, entre outros), o sistema imunológico desencadeia um processo inflamatório, ou inflamação, como resposta natural do organismo, e que tem como objetivo destruir os agentes agressores. No entanto, se a inflamação persistir por mais de três meses trata-se então de uma inflamação crónica (como a artrite reumatoide ou a tuberculose) e os seus sintomas nem sempre são muito específicos ou visíveis.
Além do habitual tratamento com anti-inflamatórios, uma das melhores formas de combater a inflamação crónica passa por praticar uma alimentação o mais saudável possível no dia a dia.
Alimentar-se contra a inflamação
Nestes casos, os especialistas da Cleveland Clinic aconselham que seja adotada a tradicional dieta mediterrânica, praticada em Portugal, que inclui muitos dos alimentos cujo poder anti-inflamatório está há muito provado, como os vegetais de folha verde, o azeite, os peixes gordos, entre muitos outros.
Pelo contrário, alimentos como os hidratos de carbono refinados, fritos, refrigerantes, carnes vermelhas e gorduras saturadas potenciam em larga escala o aumento de peso e o aparecimento de processos inflamatórios no organismo. Estes podem, por sua vez, desencadear outras doenças como, por exemplo, depressão, artrite ou doença de Alzheimer.
7 alimentos anti-inflamatórios
Segundo a Cleveland Clinic, existem alimentos anti-inflamatórios que ajudam a prevenir estas consequências. Conheça sete deles:
- Tomate: O consumo do tomate é recomendado por este ser um alimento muito rico em licopeno (entre outros carotenoides, como a luteína), antioxidantes (vitaminas do complexo A e B, além de vitamina E e C), minerais como o fósforo e o potássio, além de ácido fólico, cálcio e frutose. O tomate é considerado como um alimento eficaz na prevenção de alguns tipos de cancro e no fortalecimento do sistema imunológico.
- Azeite: Rico em gorduras monoinsaturadas, o azeite é o "embaixador" da dieta mediterrânica e o seu consumo contribui para a redução do colesterol LDL, o mais nocivo para a saúde. No que à inflamação crónica diz respeito, o azeite permite bloquear a produção de elementos químicos que induzem processos inflamatórios no organismo, de acordo com um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition.
- Vegetais de folha verde-escura: Muito presente nestes vegetais, a vitamina E é essencial para combater processos inflamatórios. Alguns exemplos de vegetais e folha verde-escura são os espinafres, vários tipos de couve, brócolos, entre outros, que demonstram também concentrações elevadas de vitaminas e minerais como cálcio, ferro e outros fitoquímicos presentes que ajudam a prevenir várias doenças.
- Frutos secos: O grupo de alimentos designado por frutos secos, no qual se incluem as nozes, amêndoas, avelãs, entre outros, caracteriza-se pela abundância de antioxidantes que ajudam o organismo a reparar os danos causados pela inflamação. Por exemplo: as amêndoas são ricas em fibra, cálcio e vitamina E e as nozes contêm ácidos gordos essenciais ómega-3, que reduzem a inflamação. Mas atenção, por serem calóricos, os frutos secos devem ser consumidos com moderação.
- Peixes gordos: Salmão, cavala, atum, arenque e sardinhas são alguns exemplos dos peixes mais utilizados na dieta mediterrânica. O seu elevado teor de ácidos gordos essenciais ómega-3 ajuda a reduzir os processos inflamatórios no organismo e o seu consumo deve ser repetido várias vezes durante a semana.
- Fruta: Framboesas, amoras, mirtilos, cerejas, maçãs e laranjas, entre outros frutos, têm um baixo teor de gordura e de calorias e são muito ricos em antioxidantes. Os frutos vermelhos, como as cerejas, amoras ou mirtilos têm uma forte presença de antocianinas, pigmentos que conferem cor e que combatem inflamações crónicas.
- Gengibre: Além de estar associado à prevenção de náuseas e vómitos, está também provado que a ingestão de gengibre permite reduzir os níveis de inflamação, seja ela aguda ou crónica, como no caso da artrite reumatoide, por exemplo. O gingerol é uma das substâncias ativas presentes no gengibre com ações benéficas para o organismo, sendo antioxidante e anti-inflamatório.
Atenção!
A adoção de alimentos com propriedades anti-inflamatórias não dispensa a consulta do seu médico assistente perante a persistência dos sintomas.