Fatores de risco

  • Frequência de Infantários.
  • Exposição ao fumo do tabaco.
  • Sobreaquecimento da casa.
  • Aleitamento materno até menos dos 3 meses.
  • O uso das chupetas após os 6 meses.
  • Irmãos com menos de 5 anos que frequentam o infantário.
  • 1º Episódio antes dos 6 meses.
  • 1ª otite após o verão e antes de novembro (grande probabilidade de terem muitas mais até final do Inverno).

Diagnóstico

O diagnóstico de OMA baseia-se sempre na clínica e otoscopia, sendo necessária a presença dos seguintes critérios:

  • Membrana timpânica com abaulamento ou presença de otorreia (corrimento do ouvido);

ou

  • Membrana timpânica com abaulamento, eritema intenso da membrana timpânica e início recente de otalgia (dor no ouvido), que se poderá manifestar por irritabilidade na criança mais pequena.

 

 

Tratamento

O tratamento da dor com analgésico/anti-inflamatório deve ser sempre efetuado.

O tratamento com antibiótico pode e deve não ser imediato à exceção de situações bem definidas como:

  • nos lactentes com < 6 meses;
  • nas crianças com idade ≥ 6 meses e se verifique: 
    • OMA com quadro clínico grave;
    • OMA bilateral em criança com idade < 2 anos;
    • Otorreia;
    • OMA recorrente;
    • Persistência dos sintomas às 48-72 horas ou agravamento dos mesmos

Prevenção

  • Identificação e tratamento das situações de base que aumentam o risco da recorrência.
  • Promoção da alimentação materna pelo menos até aos 6 meses.
  • Educação parental para medidas de prevenção.
Fontes

José Manuel Onofre (Pediatra), Hospital da CUF Santarém. UpToDate 2016

Norma nº 007/2012 de 16/12/2012 atualizada a 28/10/2014 2/17- Direção Geral da Saúde

 

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