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Alinhadores dentários invisíveis: mais conforto e estética

Saúde oral
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Os alinhadores invisíveis corrigem a posição dos dentes sem afetar o sorriso. São uma solução mais rápida e mais confortável do que aparelhos tradicionais.

Catarina Teles não se sentia bem com a posição dos seus dentes, muito apertados e com os caninos salientes, mas não se via a usar um aparelho tradicional, muito visível na boca. Com alinhadores dentários invisíveis começou a notar resultados em quatro meses e, agora, sente-se feliz com o seu sorriso. A médica dentista Carolina Nunes da Costa explica porque os alinhadores invisíveis são uma boa solução. Além de “um tratamento mais rápido do que o convencional” e de “uma higiene mais facilitada”, há a questão estética: “O paciente consegue usufruir do seu próprio sorriso durante todo o tratamento”.



O que são alinhadores invisíveis?

“Os alinhadores invisíveis são transparentes, discretos, são removíveis e têm como objetivo corrigir a posição dos dentes”, afirma Carolina Nunes da Costa, tendo surgido como “alternativas aos tratamentos ortodônticos”. A médica dentista CUF explica que “são confecionados a partir de material termoplástico, de uso médico, semiflexível e bastante resistente”. Desta forma, os alinhadores dentários invisíveis “ajudam a melhorar o sorriso de cada paciente sem os inconvenientes dos aparelhos convencionais fixos”, mantendo a eficiência nos resultados do tratamento.

 

Todos podem usar

“O destaque da estética, da aparência física e do conforto é cada vez mais um fator importante para a nossa sociedade”, explica Carolina Nunes da Costa. E a tecnologia dos alinhadores invisíveis permite que sejam usados em todas as situações de ajuste dentário em que um aparelho fixo convencional é opção. E os candidatos a estes alinhadores são “todos os adultos e crianças a partir dos 6 anos”, lembra a médica dentista. Trata-se de um tratamento seguro, fácil, com indicações e cuidados simples de cumprir, e um acompanhamento constante.

 

Em que consiste o tratamento com alinhadores dentários?

Carolina Nunes da Costa explica que na primeira consulta são feitas radiografias, “a ortopantomografia e a telerradiografia de perfil”, e ainda “fotografias intra e extraorais, scan intraoral e, por fim, a análise clínica”. Segue-se o plano de tratamento, a partir de um software que “cria uma sequência de alinhadores que vão fazer o movimento dos dentes até à posição final desejada”.

Catarina Teles, que fez este tratamento na CUF, teve um plano com 14 alinhadores desenhado nessa consulta, podendo ver logo qual seria o resultado final. “O software permite mostrar ao paciente, em formato 3D, todo o plano de tratamento e o final do tratamento antes mesmo do início do uso dos alinhadores”, destaca a médica dentista.

A sequência de alinhadores vai fazer com que os dentes se movimentem gradualmente para a posição desejada. Além do alinhador, são colocados attachments, “pequenos compósitos aplicados no dente, que ajudam a fazer o movimento dos dentes”, explica a especialista da CUF Medicina Dentária.

 

Vantagens do tratamento com alinhadores

“Os alinhadores dentários têm como grande vantagem a estética”, explica a médica dentista CUF, “o paciente consegue usufruir do seu próprio sorriso durante todo o tratamento”. Além disso, existem vários outros benefícios:

  • São confortáveis, individualizados e concebidos de forma a adaptarem-se aos dentes;
  • Não têm brackets, os suportes metálicos dos aparelhos convencionais fixos;
  • Não existem tantas consultas de urgência e lesões na mucosa;
  • A higiene oral é mais fácil, para os dentes e para o aparelho;
  • Menos consultas de controlo, com check-up de dois em dois meses ou mais;
  • Maior facilidade em comer, sem restrições alimentares;
  • Alinhadores são mais resistentes do que outros aparelhos convencionais;
  • Sem dor ou pressão ao longo do tratamento.

 

Para Catarina Teles as vantagens foram reais: “Não diria que tivesse sentido algum desconforto específico, alguma dor específica, porque de facto não senti”. Notava apenas uma sensação diferente quando tirava os alinhadores nos primeiros tempos, “sentia os dentes mais soltos”, mas “passados cinco minutos já voltava à sensação normal”. Nem a troca para o alinhador seguinte, que aumentava a pressão, provocava maior desconforto.

 

Cuidados com o alinhador: tirar apenas às refeições

Sendo um aparelho móvel, o principal cuidado é não perder o aparelho. Depois, em termos de utilização, Carolina Nunes da Costa explica que o alinhador “deverá ser usado 22 horas por dia, remover para comer e lavar os dentes, e higienizar muito bem os dentes e o aparelho”. Paralelamente, é importante trocar de alinhador “consoante as indicações do médico dentista”, não faltando também às consultas. A mudança de alinhador depende da orientação do médico dentista, mas normalmente os alinhadores são usados ininterruptamente sete ou 15 dias.

 

Qual a duração do tratamento e como é o acompanhamento?

A médica dentista CUF indica que o tratamento com alinhadores invisíveis “dura entre seis meses e 18 meses”, sendo normalmente “mais rápido comparativamente aos aparelhos ortodônticos fixos”. Por vezes, é necessário acrescentar um novo conjunto de alinhadores, como sucedeu com Catarina Teles, o que não significa que tenha sido feito algo de errado, simplesmente trata-se de um novo refinamento que permite que a correção da posição dos dentes seja perfeita.

Depois, nas consultas de manutenção definidas pelo médico, além de ser avaliada a posição dos dentes, “vamos confirmar se temos todos os attachments, se não existem gaps (espaçamentos, folgas) no alinhador, se o paciente está a usar bem, e se não tem qualquer dor”, detalha Carolina Nunes da Costa.

 

Resultados permanentes

A utilização dos alinhadores dentários invisíveis permite ter resultados permanentes. Para isso acontecer, segundo a médica dentista CUF, no final é necessário “colocar aparelhos de contenção, tanto superior como inferior, de forma a não haver qualquer recidiva ortodôntica”. Os dentes têm tendência a ir para o sítio inicial, pelo que é necessário assegurar a fixação da sua posição. Carolina Nunes da Costa explica que no primeiro mês os aparelhos de contenção, igualmente móveis, são usados como se fossem alinhadores, durante 22 horas, passando depois a ser usados apenas à noite, ou quando se chega a casa até ao dia seguinte. O controlo dessas contenções removíveis é feito ao fim de um mês, “depois desse mês é de três em três em três meses; e ao fim de seis meses passa a ser de seis em seis meses”.

 

O sorriso de Catarina

Catarina Teles achava os seus caninos muito evidentes e “tinha um apinhamento” nos dentes de baixo. Procurou uma solução que tornasse o seu sorriso “mais harmonioso da melhor forma possível” e não sentia tanta confiança num aparelho fixo. “Não me via a pôr um aparelho tradicional com a idade que tenho”, conta, e pelo “tempo que iria demorar o tratamento, chamou-me mais a atenção o tratamento com alinhadores invisíveis”.

“A doutora começou por fazer um scan à minha boca, onde depois me mostrou toda a evolução do meu sorriso”, explica Catarina, “e começou por me aconselhar a mudar de sete em sete dias”. Depois foi seguir o plano definido: “Tentei sempre cumprir e só tirava mesmo para a refeição, lavava sempre com muito cuidado e desinfetava os alinhadores, e também fazia a minha higiene oral normal para depois voltar a colocar os alinhadores”. E os resultados, apesar de ter passado por um novo refinamento após o plano inicial de tratamento, começaram a surgir muito antes: “Comecei a notar resultados mais ao menos ao fim de quatro meses. No primeiro refinamento eu tinha 14 alinhadores e mais para o meio comecei a notar uma grande diferença e a ver resultados”.

Sem dores ou qualquer desconforto, o tratamento decorreu com a maior facilidade, o que deixou Catarina “super feliz com o resultado”, entende mesmo que não podia ter escolhido melhor. “Eu sou a pessoa que vai sempre aconselhar qualquer amiga ou familiar a optar pela ortodontia invisível. Para mim foi super fácil, rápido e eficaz”, termina.

Publicado a 06/03/2025
Doenças